domingo, 28 de março de 2010

sem explicação

...ad eternum

de hora em hora
ora uma senhora

mas com pressa
como se fora
outrora

há tempo,
um sem-número de horas,
ora

ali fora
a eterna aurora
cai e chora...

domingo, 21 de março de 2010

sigo mais um pouco com...

...os poemas despretensiosos

que mordiscam o ouvido
- como os peixinhos,
a comida que você lhes dá -
com algo para rir,
ou achar bem bobinho

o que eles têm talvez de "engenhoso"
- oh! e n g e n h o s o... -
seja o partir da forma
para chegar a algum conteúdo
e o partir da forma
o quebrar-se dela
em pedaços crocantes
de novas ideias

desta feita,
o tema será o cacau e o cão:



chocolate

chocante
como late
aquele cão
late abanando a cola
e rebola
lambendo o leite
derramado no chão


: )

domingo, 14 de março de 2010

continuando com...

...os poemas curtos,

acho que é uma boa.

há mais disposição para ler
do jeito que vai nossa vida
nessa pressa,
nessa ânsia de não perder tempo
mas o tempo seeempre foge
ahhh... o danado!

vamos lá,
ao poema curto.


e ao verbo, nada?

um jogo de palavras,
qualquer coisa
uma janela aberta,
um céu azul
algo se me nada...

algo ao que tudo é vão
como o vão da porta
como vão as criancinhas
à escola
fazer natação.

domingo, 7 de março de 2010

começando por...

domingo,
primeiro dia da semana.

primeiros apontamentos virtuais
deste semanário

que poderá perdurar
por meses, anos
virar um anuário.

em qualquer dos casos
flutuará
como peixes num aquário...

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começo então com dois pequenos poemas
de alguns anos atrás, pensados na época
para fazer parte de um "blog"
quando um blog pra mim era algo tão abstrato
e tão distante que eu nem podia pensar

deixemos de blá blá...



com teu sexo brincas.
com o meu, falo.



"fale comigo"
soa fálico,
amigo!