domingo, 26 de setembro de 2010

essa eu escrevi faz tempo

sobre a árvore, o filho e o livro:

"planta teu filho numa árvore bem frondosa e lá, com ele, lê o livro da vida que vocês dois escreveram e estão escrevendo...

depois, escreve a árvore no caderno dele e planta o livro junto às parreiras, bem perto do mar...

por fim, tem o livro num parto delicado ao mesmo tempo em que escreves teu filho nas estrelas junto à árvore mais brilhante de todas as constelações"

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

e ela me tomou...

...deixou rastro de música,
badaladas de sinos
pigmentando o céu!

e de manhã,
encheu meu sonho de andorinhas...


e continua o tempo

e o espaço

(inseparáveis)

a nos separar...

quadrilha II

borboletas entrelaçando as asas...

domingo, 12 de setembro de 2010

este semanário está virando um diário...

que fazer, "a gente aprende por dia",
já disse alguém.

eu não retiro uma vírgula
do meu aprendizado.

eu retiro (quase) tudo o que eu disse

vou e volto,
numa ciranda

amo e odeio
na velocidade do sol

caio e levanto
com e sem inspiração

me dou, me preservo
sem restrição


escrevo, vivo, vejo

toco, respiro, durmo

sonho, degluto, expiro

e piro.


sou feita de fogo,
ardo, amo, jogo

(não sou do mal)

sou feita de água,
derreto fácil,
sou biodegradável...

sou feita de ar
sou feita de terra

de aço, de ágata
de açafrão,


compreende?

como somos comuns...

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

quadrilha

a paixão é como o banho para a criança:

primeiro não se quer entrar,

depois, é uma briga pra sair...

: ) :( : ) :( : ) :

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

como prometido, ela me encontrou...

a vida é obra de um saci-pererê de capuz branco, chamado Acaso.
todas as razões deviam se curvar a ele.

nada é por acaso, tudo é por acaso!

o nada e o tudo são (e)feitos do acaso.

: ) : (

sábado, 4 de setembro de 2010

é o seguinte:

todos os poemas postados até aqui
são de minha autoria
e são relativamente antigos,
coisas que eu tinha "na gaveta"
de épocas variadas...

como sou um pouco exigente,
temo que esteja chegando ao fim
a leva dos poemas inéditos, "postáveis"
(muita coisa, acho que não vale a pena divulgar,
são como que estudos, tentativas de poemas...)
logo vou partir para outros textos
crônicas, contos...

e quem sabe, escrevo coisa nova também,
vamos ver se encontro inspiração,
ou se ela me encontra : )

amanhã, quem sabe.