meus laços com o mar
vão profundo
no mais fundo
do mar...
lá, onde reinam
algas e corais
sobre velhos cascos
de velhos navios naufragados
lá onde o silêncio borbulha
música densa
(nítido e desfocado
é o som do fundo do mar)
velhos cascos encharcados
porosos de sal
inchados, desfazendo-se em madeirágua
desmanchando-se em pó
desenhando madeixas
de manchas na água...
sábado, 30 de outubro de 2010
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
canto de corais
no fundo do mar
- nos cantos -
as pedras cantam
(as faces coradas)
canções de ninar corais
ali, uma pedra-poliedro
polida
foi dada aos musgos
aqui, em coro
espalham púrpura os peixes
e as algas...
peixes mudos, surdos e cegos
na água benta das algas.
: ) ( :
- nos cantos -
as pedras cantam
(as faces coradas)
canções de ninar corais
ali, uma pedra-poliedro
polida
foi dada aos musgos
aqui, em coro
espalham púrpura os peixes
e as algas...
peixes mudos, surdos e cegos
na água benta das algas.
: ) ( :
terça-feira, 12 de outubro de 2010
domingo, 10 de outubro de 2010
sábado, 2 de outubro de 2010
lembrança: saudade que se adaptou à falta.
o "silencio",
cio, cicio -
tatuado no braço
arredio do rio -
abraça minha lembrança...
Silêncio.
cio, cicio -
tatuado no braço
arredio do rio -
abraça minha lembrança...
Silêncio.
Assinar:
Postagens (Atom)